Tenho duas caras. Uma cara quase bonita, Outra é quase feia. Sou o que ? Um quase tudo! Clarice Lispector
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Veronika decide morrer
Que livro bom, pensei que fosse levar pro lado trágico do suicido, mas que nada, ele é um livro leve, que serve muito para se refletir sobre a nossa vida, sobre o que realmente é importante.A descoberta do amor em um hospício, á beira da morte é quase surreal, mas muito bem colocada e eu torci por eles, ao mesmo tempo que achava que ela morreria logo!(mas faz parte).
A síndrome do pânico, foi colocada, de uma maneira muito clara, enquanto se tratando de uma doença um tanto quanto difícil de se lidar, porque na cabeça de muito os sintomas são tão parecidas com loucura, que acaba se tornando um fardo muito maior do que o imaginado. Quantas vezes nos sentimos deprimidos e tentamos não transparecer, imaginem uma síndrome que meche muito mais do que só o seu emocional?São sintomas físicos, e digo muito receosa pois tenho medo que volte, eu já senti medo de sair de casa sozinha, uma agonia pra entrar no ônibus, um ida na rua de algumas horas, mas em mim durava uma eternidade.
Mas como Deus não nos dá o fardo maior que não aguentamos carregar, eu não posso me dar á esses luxos de ter síndromes e não sair pra resolver as minhas coisas e tocar minha vida, e assim eu vou, resolvendo problemas de um e de outros , infelizmente continuo me deixando em ultimo lugar, não aprendo nunca.
Voltando ao livro, foi devorado, e cheguei á uma conclusão: eu vou ter que ler mais livros do Paulo Coelho, parece que ele escreve pra mim, pra quem precisa de ajuda e de uma luz, um guia, uma fogueira do outro lado da montanha.
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