domingo, 27 de janeiro de 2013

Luto em Santa Maria - RS

                                 
Hoje enquanto fazia almoço fui pega de surpresa por uma noticia muito desagradável, uma tragédia no Sul do Brasil, exatamente na cidade de Santa Maria RS- Rio Grande do Sul.
A boate que tinha capacidade para 2000 pessoas, e estava lotada, foi tomada por incêndio, causado por uma faisca de fogos, que foram soltos por integrantes de uma banda musical.
Meu coração ficou dilacerado, me pus no lugar dos pais, amigos, parentes, conhecidos que perderam seus bens mais valiosos.Tive que acordar minha filha, e contar pra ela que tragédia imensa houve logo alí, em um estado distante, mais muito próximo pro conta de tanto sofrimento, vê-la alí, me fez ser grata por ela estar salva de qualquer tragédia parecida que possa acontecer com os jovens em geral, que saem pra baladas e acabam bebendo demais, e todos nós sabemos o quanto bebida+direção, pode ser fatal!Mas nesse especifico caso, foi inconsequencia de um animal, que pela ganancia e indiferença, não permitui á saida de todos antes o que o pior acontecesse, tudo por conta de pagamentos de consumação que seriam perdidos, é nojento e deprimente, crer que tem pessoas que nao se importam com o próximo!
Vidas perdidas em vão, jovens que deixaram pais sem filhos, amigos, namorados, familias dilaceradas por falta de amor ao proximo!
Indignação talvez não nos leve em um lugar melhor, vidas perdidas, coração apertado, velas acesas, orações, tudo isso, porque?Em vão, não pode ser!! Tenque haver alguma coisa, que faça isso ser diferente de tantas outras tragédias, avisadas que não são evitadas.Uma casa de show que não pode ser aberta ao publico, por falta de estrutura, de saída de emergência e mesmo assim, funcionava á todo vapor, não pode ser só culpa dos donos, policia, bombeiros, ninguem nunca viu o funcionamento dessa boate?Vai saber se a abertura dessa boate não se deve ao  bom e velho jeitinho brasileiro em relação á isso, PROPINA, estou falando disso!
E como saberemos disso?Nunca!Como muitas coisas que nos revoltam, essa tragédia vai cair no esquecimento logo, logo, não dou um mês pra ninguem lembrar de nada, como foi o caso do bondinho de Santa Teresa - RJ, já se passaram mais de um ano e nada foi feito, e ainda queriam culpar o "condutor"motorneiro, coitado nao tinha um ambiente de trabalho decente, falta de estrutura, falta de peças e tudo mais!
 Á familia só posso dizer que seus entes queridos voltaram pra casa, estão ao lado do senhor e sendo muito bem cuidados, por todos os seus que se foram antes, tenham fé em Deus, eles encontraram a luz e paz divina.Só nos resta rezar por suas almas, para que elas encontrem á luz.Deus esta conosco, até nos piores momentos.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Da minha casa eu vejo....

                                                              Homem deitado
                                   

                                                 Lá beeemm longe, estátua do Cristo Redentor de braços abertos



A MULHER E O BANHEIRO!!!


O grande segredo de todas as mulheres com relação aos banheiros é que quando pequenas, quem as levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de p
apel no perímetro do vaso e instruía: "Nunca, nunca sente em um banheiro público".

E, em seguida, mostrava "a posição", que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar sem que, no entanto, o corpo não entre em contato com o vaso.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a vida. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, "a posição" é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está estourando.

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma fila de mulheres, que faz você pensar que o Brad Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de "estou me mijando".

Finalmente chega a sua vez, isso, se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar. Você, então verifica cada cubículo por baixo da porta para ver se há pernas. Todos estão ocupados. É sempre assim.

Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo. Você entra e percebe que o trinco não funciona. Ele nunca funciona. Você então pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho), você inspeciona a área.

O chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais não usa, mas que guarda porque nunca se sabe.

Mas, voltando à porta... Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca "na posição".

* Alívio... AAhhhhhh... Finalmente! *

Nessa hora os músculos começam a tremer. Você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço.

Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça "jamais sente em um banheiro público!" e, assim, você mantém "a posição" com o tremor nas pernas.

E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar "a posição" requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, puuuuta que o pariuuuu! O rolo está vazio. Isso sempre acontece.

Então você pede aos céus para que, nos 5kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção.

E, assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!

Aí, você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abri-la novamente (nisso, nós mulheres nos respeitamos muito) e você pode procurar teu lenço sem angústia.

Você gostaria de usar todos, mas quão valiosos são em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo.

É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar da porrada que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas.

A lembrança de tua mãe, que estaria morrendo de vergonha se te visse assim, porque sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público, porque, francamente, "você não sabe que doenças você pode pegar ali". Nessa hora você está exausta.

Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça! Então, vai a pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão.

Você se lava na posição de corcunda de notre dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água. O secador? Você nem usa. É um traste inútil, então você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.

Finalmente você sai do inferno. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, e te deixou com a bunda à mostra! Nesse momento, você vê o teu carinha que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você.

"Por que você demorou tanto?" — pergunta o idiota.

Você se limita a responder: "A fila estava enorme"

E esta é a razão porque as mulheres vão ao banheiro em grupo. Por solidariedade, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter "a posição" e a dignidade.

Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.

*Belle
Fonte http://www.facebook.com/intensidademulher










quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Eduardo e Monica


“Quando sentires a falta constante de alguém… Em um raio de sol sentir o toque de alguém… Na brisa leve sentir o suspiro de alguém… Você é portador de um vírus! O amor…”

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Veronika decide morrer


Que livro bom, pensei que fosse levar pro lado trágico do suicido, mas que nada, ele é um livro leve, que serve muito para se refletir sobre a nossa vida, sobre o que realmente é importante.A descoberta do amor em um hospício, á beira da morte é quase surreal, mas muito bem colocada e eu torci por eles, ao mesmo tempo que achava que ela morreria logo!(mas faz parte).
A síndrome do pânico, foi colocada, de uma maneira muito clara, enquanto se tratando de uma doença um tanto quanto difícil de se lidar, porque na cabeça de muito os sintomas são tão parecidas com loucura, que acaba se tornando um fardo muito maior do que o imaginado. Quantas vezes nos sentimos deprimidos e tentamos não transparecer, imaginem uma síndrome que meche muito mais do que só o seu emocional?São sintomas físicos, e digo muito receosa pois tenho medo que volte, eu já senti medo de sair de casa sozinha, uma agonia pra entrar no ônibus, um ida na rua de algumas horas, mas em mim durava  uma eternidade.
Mas  como Deus não  nos dá o fardo maior que não aguentamos carregar, eu não posso me dar á esses luxos de ter síndromes e  não sair pra resolver as minhas coisas e tocar minha vida, e assim eu vou, resolvendo problemas de um e de outros , infelizmente continuo me deixando em ultimo lugar, não aprendo nunca.
Voltando ao livro, foi devorado, e cheguei á uma conclusão: eu vou ter que ler mais livros do Paulo Coelho, parece que ele escreve pra mim, pra quem precisa de ajuda e de uma luz, um guia, uma fogueira do outro lado da montanha.
Ontem dia 14 de Dezembro fui em Vila Isabel á procura de tratamento dentário, eu não consegui resolver nada que eu queria, mas na hora de ir embora eu tive que andar um pouco pra achar o ponto de ônibus, que me servia e quando olho um pouco á frente no outro lado calçada, uma igreja católica aberta, fiquei olhando pra ela tentando saber de que santo ela era, do lado de fora não consegui identificá-la, mas mesmo assim entrei, parecia que meu coração já sabia o que me aguardava lá, ele estava apertado e ao mesmo tempo, queria transbordar de emoção...entrei e fiquei um tempo olhando aquelas esculturas, as imagens de anjos na nave principal, um monte esculturas de vários santos e Nossa Sra da Conceição, meu coração estava disparado e antes mesmo de conseguir me sentar, meus olhos já estavam dando sinal de lágrimas que não se contia em ficar dentro deles de jeito nenhum.Foram instantes de choro de dor, de sofrimento, de angustia, desespero e tudo mais que sempre sinto e senti em toda minha vida.Chorei feito criança, não sabia se chorava ou rezava, e como era difícil rezar chorando, quando chorei tudo que eu tinha de chorar,  pude rezar mais, rezei Ave Maria e Pai Nosso, pedi proteção para todos os meus e uma ajuda especial pra mim, queria e quero muito fazer a coisa certa e não me arrepender depois.Fiquei durante um tempo lá pensando na minha vida e tentando por os pensamentos no lugar, me acalmei e saí de lá com a alma leve e me sentindo muito bem.Explicação!!!??Não tenho, só me deixei levar pelo meu instinto.